Geração coca-cola

Como vocês devem saber, eu nasci em 1968, portanto, sou filha da ditadura e cria da geração coca-cola ou dos anos 80.
Fui criança nos anos 70 e entrei na adolescência (o que no nosso tempo ocorria um pouco mais tarde) nos anos 80 - ahhh! Os anos 80... Tempo em que usávamos calças bags, camisetas de manga larga, cabelos ao natural (nada de escova ou chapinha), pois quanto mais "juba" você tivesse melhor... Que tempo bom!
Pois é, vivi esse tempo. Namorei ao som de Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Richie, RPM, Paralamas e Titãs, no original de cada sucesso, não foi só ouvir falar não. Entende bem o valor disso?!!! É saber que você viveu uma época especial.
Tudo bem que naquele tempo venerávamos os anos 60. Nossos bailes e referências vinham daquele tempo e nos vestíamos com vestidos de bolinha, fazíamos rabos de cavalo e dançávamos o Estúpido Cupido.
Coisa boa, mas hoje sabemos que fomos testemunhas oculares e auriculares do maior movimento pop que vivemos... Lembra-se de tudo o que aconteceu naquela década? Que apesar de ruim para a economia, foi espetacular para a música? Não há jeito de esquecer ou ignorar, não é mesmo? Pois até hoje, como aconteceu hoje, uma noite de música ao vivo, num bar de uma cidade qualquer, quando se toca o rock dos anos 80, todo mundo sabe as letras de cor, como se fossem sucessos de hoje.
Já ouviu Envelheço na cidade? Todo aniversário que se preze é comemorado com essa música. E Fátima, essa então nem se fala, as pessoas cantam como se tivesse sido lançado ontem; da mesma maneira Marvim, Cabeça Dinossauro, Olhar 43 e qualquer música do Lulu Santos; quer tentar cantar? o coro é certo.
Minha gente, resumindo, estou nostálgica...
Voltando a 2009, ontem a banda de irmão Marcelo tocou num bar aqui da city, foi muito bom... Boa música, bons amigos e boa cerveja, portanto, diversão garantida.
Irmão e sua Betty Boop fizeram muito sucesso e nós (eu, cunhada, irmã e namorido dela) aproveitamos o show, que eu transmito em fotos para vocês.

Galera do gargarejo: irmã (de rosa) e namorido dela; cunhada (de preto) e eu (de cinza).