
Bom, vamos começar contando uma novidade sobre saúde. Todos que frequentam o meu blog sabem que sou portadora de TBAH Tipo 2. Todos também sabem que eu sempre falo sobre o assunto a fim de orientar pessoas que passem pelo mesmo problema e ser solidária, uma voz que pode ser ouvida sem preconceitos.
Nestes dias que fiquei afastada, além de alguns problemas no trabalho, ainda tive que enfrentar mais um capítulo dessa luta pelo equilíbrio pessoal. Como eu já estava me observando a algum tempo, e o psiquiatra já havia levantado a possibilidade de eu ter Transtorno do Deficit de Atenção, chegamos à conclusão de que seria bom testar o uso de Ritalina para completar meu diagnóstico. Sim queridos, tratamento psiquiátrico é uma eterna parceria com seu médico, conversando e observando sempre seus sintomas, se não for assim, o resultado não é bom.
Para mim, nestes quase 10 anos de tratamento e principalmente nos 4 anos que trato com o Dr Virgílio, o quebra-cabeça da minha condição psiquiátrica não estava ainda completo, faltava uma peça para fechar e completar o equilíbrio necessário a uma vida normal. Essa peça era justamente o diagnóstico do TDA.
O que eu sentia? Apesar de estar estabilizada dos efeitos da depressão e da mania gerados pelo Transtorno Bipolar, eu não conseguia produzir no trabalho, nas tarefas diárias e estudar então, estava fora de quaisquer planos. Não conseguia manter o foco no agora, no que estava fazendo e aí nem começava, pois não conseguia organizar nada e levar a termo.
Meu médico sempre diz, que se uma pessoa ler um livro de psiquiatria, vai dizer que tem todos os sintomas descritos nele. E temos mesmo, tudo é normal no ser humano, preguiça, lentidão, irritação, desatenção, mas o que transforma esses sintomas em patologia, ou doença, é o fato de impedirem a pessoa de ter uma vida normal, de interferirem no desenvolvimento saudável de suas atividades e relacionamentos.
Outra coisa importante é observar a chamada comorbidade entre patologias. E o que é Comorbidade? Tirei deste site
aqui esta definição.
O termo comorbidade é formado pelo prefixo latino "cum", que significa contiguidade, correlação, companhia, e pela palavra morbidade, originada de "morbus", que designa estado patológico ou doença. Assim, deve ser utilizado apenas para descrever a coexistência de transtornos ou doenças, e não de sintomas. É considerada tanto a presença de uma ou mais distúrbios em adição à uma distúrbio primário, quanto o efeito desses distúrbios adicionais.
Sendo assim, no meu caso, há comorbidade entre o TBAH e o TDA sem hiperatividade, portanto, não sou hiperativa. O certo é que agora estou muito bem, trabalhando com eficiência, cuidando de minha vida doméstica, voltando à produção de post e de trabalhinhos legais para mostrar aqui. Eu agradeço a Deus todos os dias ter encontrado um médico tão competente quanto o Dr Virgílio, meu psiquiatra, e de haver remédios que possam me ajudar a ter uma vida melhor.
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